quarta-feira, 30 de março de 2011
Namoro à luz da Bíblia
Discorrendo rapidamente sobre o namoro cristão, que é dos temas mais complexos, dadas as peculiaridades da vivência de cada qual. Mais detidamente falando da escolha, à luz da Palavra. Qual de nós já não perdeu noites de sono pensando se aquela namorada (o) é a pessoa "de Deus" para sua vida? E este não é exatamente um questionamento do qual exista uma resposta trivial, lógica, por razões que vão desde o caráter "irracional" dos sentimentos e emoções, até pela vivência do indivíduo. E assim é, que até o homem mais sábio que já pisou nesta terra, Salomão, disse haver 4 coisas que ele não ENTENDIA! Dentre estas quatro coisas, Salomão disse incompreender o caminho do homem com uma moça. A passagem está registrada em Provérbios 30:18-19. Se Salomão, o humano mais sábio de toda a História, não entendeu o caminho do homem com uma moça, por certo que este é um dos mistérios de Deus para a vida do homem e da mulher. Entretanto, algumas coisas podem servir-nos de sinal: Paulo, em carta escrita para os Colossenses, dedicou um capítulo 3 do que poderíamos intitular de "Lições para o convívio". Basta ler o capítulo em epígrafe, que veremos que Paulo ocupa-se em dar ensinamentos a serem seguidos para a boa convivência em todos os níveis de relacionamentos sociais: família, amigos, namoro, casamento, etc. Em meado deste capítulo, enxergamos uma passagem que, sintetizada, virou "chavão" no meu cristão: "E seja a paz de Deus o árbitro em Vosso coração". Está dito isto no verso 15 deste capítulo. E eu aprendi várias lições por intermédio deste capítulo, uma das quais, em relacionamentos amorosos, um bom sinal de verificar se a escolha "é de Deus ou não", é a paz que há no seu coração, ou do contrário, a inquietação que nele impera. Por vivência própria, vi que relacionamentos em que há inquietação tendem à falência; do contrário senso, pude ver em vários casais bem-sucedidos, que hoje constituem-se em famílias abençoadas, reinou paz em ambos os corações dos envolvidos desde o início. Não está se querendo afirmar nestas linhas, que para um relacionamento amoroso se enquadrar na providência divina ele deva ser impecável, sem desentendimentos ou defeitos. Tratando-se de relacionamentos entre seres humanos, por certo que haverão desentendimentos, discussões, desacertos, incompreensões e divergências. Isto é normal. O que está se postulando, é a falta de paz que inportuna o coração, ocupa a mente com incertezas, angústia, temor. Isto é que deve ser levado em consideração como "juiz" de sua escolha, o critério a ser pesado. Penso que, principalmente se tratando de namoro, Deus utiliza desta "linguagem", ou seja, a paz ou a falta dela, como parâmetro, para incutir nos seus filhos a "idéia" de que aquilo será ou não proveitoso, ou seja, com vistas ao casamento. Como alhures dito, o tema é complexo. Muito complexo. Ainda mais para este reles escritor que não abunda em experiências de vida bastantes, ou em sabedoria inquestionável. Mas de todo modo, é uma experiência pessoal que compartilho.
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