terça-feira, 10 de agosto de 2010

A forte e renovada Seleção Brasileira

Não poderia ser melhor: a renovada Seleção Brasileira, de vários estreantes - dentre eles, o técnico Mano Menezes - deu um show e humilhou a seleção americana. Pena que o placar não refletiu exatamente o que foi o jogo.

O Brasil não tomou conhecimento do entrosamento da seleção americana (16 jogadores estiveram na Copa), e mesmo jogando fora de casa, dominou todo o jogo, aplicou duas bolas na trave e teve um gol anulado por uma falta de Pato no goleiro americano. O placar? 2 a 0 para a Seleção canarinha, mas poderia ter sido 5 ou 6 a 0 tranquilamente.

Neymar foi o nome do jogo, se movimentando muito, com dribles desconcertantes e marcando o primeiro gol do Brasil. Ganso foi muito bem no meio, sentiu-se muito à vontade, deu vários passes precisos, lançamentos, toques de calcanhar e foi dele um dos chutes que a bola arrebentou a trave direita do goleiro.

Pato, Ramires, Lucas, Victor, também foram outros nomes que se destacaram na partida. O Brasil praticamente colocou a seleção anfitriã na roda, com um jogo muito rápido, valorizando a posse de bola e os toques de primeira. Foi definitivamente o resgate do futebol-arte e do jogo com "cara de Brasil".

Provou-se que o Brasil não pode fugir de suas características táticas, que primam pela ofensividade, velocidade e toque de bola, e que o país não pode abrir mão de seus craques, como fez o ex-técnico Dunga no mundial deste ano. Mais uma vez foi demonstrado (agora em campo) a burrice e a incompetência do ex-técnico no comando da Seleção: primeiro, e como alhures dito, de abrir mão dos craques, e segundo, de montar uma Seleção repleta de volantes que até agora não sabem o que foram fazer na África do Sul.

Se esta seleção que jogou hoje ante os EUA estivesse no mundial, não digo que seriam campeões, mas certamente honrariam a marca do nosso futebol e nos fariam sentir brasileiros. Quem viu o jogo sabe o que estou falando: o Brasil entrou em campo hoje com três atacantes, jogou contra uma seleção que está já formada há mais de 4 anos, e não sofreu ameaça em momento algum...pelo contrário, fez tanto a torcida pró como a torcida contra gritar "olé" em plena terra do Tio Sam.

É boa a safra do futebol brasileiro, e vêm em bom tempo: para disputa de um mundial em casa, 2014, para apagar de vez aquela derrota do Brasil contra o Uruguai no Maracanã que até hoje está engasgada na goela do torcedor fanático.

Quanto aos nossos três times goianos que disputam o nacional (Goiás, Atlético e Vila Nova na série B)...bem...

eles seguem firmes e fortes...

rumo ao rebaixamento.

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